"Writing is a socially acceptable form of schizophrenia."
(E.L. Doctorow
)

"Words - so innocent and powerless as they are, as standing in a dictionary, how potent for good and evil they become in the hands of one who knows how to combine them."
(Nathaniel Hawthorne
)

segunda-feira, 16 de março de 2015

Também quero ser candidato!

Em Portugal já nos deixamos de preocupar com a Grécia. Isso já são águas passadas meus amigos, agora o que está na moda é ser candidato à Presidência da República nas eleições ... de 2016.

Exactamente, estamos extremamente preocupados com um momento em que possivelmente metade de nós nem sequer vai participar e que só acontece daqui a um ano. É como um festival de verão num momento em que se está a criar o cartaz ...

A um ano das votações os candidatos são tantos quantos aqueles jogadores que no verão os jornais dizem que vêem para o Benfica. Desde Guterres que está a pensar se quer mandar num país ou no Mundo, a Marcelo Rebelo de Sousa que ainda não acordou decidido, Rui Rio que não faz as coisas por menos e ataca logo o trono maior ou até mesmo Sampaio da Póvoa que já foi reitor e é menino para aguentar estas praxes.
No total já foram avançados 23 nomes, entre eles estão presidiários (Sócrates) e pessoas que deviam estar presas (Paulo Portas e Alberto João Jardim). Depois há aqueles como Louça, Manuela Ferreira Leite e o "eterno" Santana Lopes ... luta política não é o mesmo sem Santana Lopes, a noite de Lisboa ficaria a perder.


Num momento em que são disparados nomes com uma facilidade tremenda fico realmente a pensar se não há lugar para mim na política. Sim, eu sei que há aquela coisa dos "requisitos" e "coiso", mas analisando bem o que é ser Presidente da República todos nós entraríamos na corrida perante a prestação que Cavaco Silva teve. Eu fiz mais política a dormir do que Cavaco durante o seu momento de Presidente e se o que ele quer é alguém com conhecimentos de política externa tem milhares de licenciados sem empregos aptos a ficarem com o dele com todo o agrado.

Se ser Presidente envolve ficar vários meses sem falar sobre assuntos importantes, desviar-me de todas as atenções mesmo quando viaja em promoção do nosso país, armar confusão e desmaiar em momentos de exposição pública eu apresento a minha candidatura. Não tem nada que saber e é coisa para fazer um brilharete. "Ah e tal tinhas de ter algum peso na política..." Para esses argumento digo dois nomes: Marinho Pinto.

Sim, eu sei que todos já sentem a electrizante corrida ao lugar de Cavaco Silva. Quase nem dá para pregar olho a tentar adivinhar quem vai entrar nesta convocatória digna de Selecção Nacional onde não faltam Postigas, Patrícios e um ou outro Eliseu.

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